quarta-feira, 20 de junho de 2012

CARTA DE AMOR DE SATANÁS

Ontem eu te vi quando começava o seu dia. Acordou e nem sequer orou ao seu Deus. Ou melhor, durante todo o dia você não orou, e nem lembrou de abençoar sua comida. Você é muito ingrato para com o seu Deus, e isso em você me agrada muito. Eu também gosto da enorme fraqueza que sempre demonstra no que diz respeito ao seu crescimento espiritual, em ser um cristão.

Raramente lê a Bíblia e quando faz está cansado. Não medita no que lê, ora quase nada, além disso, muitas vezes diz palavras que não analisa.

Por qualquer pretexto chega tarde ou falta ao seu culto de ensino. E o que falar de suas murmurações? Temos assistido muitos filmes juntos, sem falar nas vezes que fomos juntos ao teatro, ao cinema.

Lembra daquele dia da tua fraqueza com aquela linda pessoa? Oh como foi bom!

Mas o que mais me agrada é que você não se arrepende. E que sabe que é jovem e tem que aproveitar a vida, pensa só na carne e acredita que precisa ser salvo para a eternidade. Não há duvida você é um dos meus.

Amo as piadas vergonhosas que você conta e que também escuta. Você ri delas, eu também rio de ver um filho de Deus participando disto.

O fato é que nos sentimos bem. A musica vulgar e de duplo sentido que você escuta me agrada demais. Como você sabe quais são os grupos que eu gosto de escutar? Também adoro quando murmura e se revolta contra o seu Deus.

Sinto-me feliz quando vejo você dançando e fazendo estes movimentos sensuais, eles me fascinam. Como isso me agrada!!! Você quer se encontrar comigo qualquer dia destes???

Certamente quando você está se divertindo saudavelmente, fico triste, mas sem problema, sempre haverá outra oportunidade. Tem vezes que me faz coisas incríveis, quando da mal exemplo as crianças ou quando os autoriza para perderem a sua inocência através da televisão, musicas ou coisas do gênero. Eles são tão espertos que imitam facilmente tudo o que vêem. Muito obrigado.

O que mais me agrada é que poucas vezes tenho que te tentar, quase sempre cai por conta própria. Você busca os melhores momentos, se expõe as situações perigosas, me dando lugar!

Se tivesse cabeça mudaria de ambiente e de companhias; buscaria a Palavra de Deus e entregaria realmente a tua vida aquele que você chama de Deus e, ainda mais, viveria o resto de seus anos sob a orientação do Espírito Santo.

Não tenho costume de enviar este tipo de mensagem, mas você é tão acomodado espiritualmente que não acredito que vá mudar nada. Não me entenda mal, eu te odeio e não te dou a mínima. Se eu te busco é porque você me satisfaz com as tuas atitudes e faz cair em ridículo a Jesus Cristo.

Assinado teu inimigo que te odeia: satanás ou como queira me chamar.

P.S. Se realmente me amas, não mostre à ninguém mais esta carta.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A Consciência o acusador divino

A Consciência - o Acusador Divino

Um homem havia cometido uma fraude e sua consciência não o deixava em paz. Para sentir-se aliviado, escreveu à empresa prejudicada: "Anexo uma parte do valor que estou devendo. Se ainda não conseguir dormir direito hoje à noite, vou enviar mais uma parcela".
A consciência não é um órgão físico que se pode ver, operar ou transplantar, mas mesmo assim ela existe e está presente na vida de cada um de nós. De onde vem a consciência? Qual é sua finalidade? Quem a colocou em nós? De onde vem essa "voz interior"? Existem as mais diferentes explicações e justificativas para a existência da consciência dentro de nós. Segue uma seleção de opiniões sobre essa "voz" misteriosa:
– A consciência é uma instância, um poder implantado em nós que avalia moralmente os nossos atos, nossos pensamentos, nossos planos e opiniões (Bíblia de Estudos de Genebra).
– A consciência é aquela voz interior que impele a pessoa a fazer o que ela considera correto (Charles Ryrie).
– A consciência, segundo desígnio divino, deve ser o nervo central de nosso ser que reage ao valor moral intrínseco de nossos atos (Oswald Sanders).
Um índio descreveu figuradamente a consciência como sendo um triângulo em seu interior: "Quando cometo alguma injustiça, o triângulo se move, e isso dói".
Um índio descreveu figuradamente a consciência como sendo um triângulo em nosso interior: "Se cometo alguma injustiça, o triângulo gira, e isso dói".
Gostaria de definir a consciência como o "acusador" divino, pois ela nos acusa quando fazemos algo errado. Conforme a Bíblia, o Diabo é nosso acusador diante de Deus, mas Satanás não é onipresente, nem onisciente. Estou falando, porém, de outro "acusador", que é a consciência, sempre presente em nós. A Bíblia menciona a consciência em diversas passagens, por exemplo: "Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos..." (Jo 8.9). E:"estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se" (Rm 2.15). Através da consciência a Lei de Deus está inscrita em nossos corações.

A finalidade da consciência

Ela expõe nossa culpa diante de Deus e nos leva ao arrependimento e ao perdão. Prezado leitor, prezada leitora, gostaria de fazer-lhe algumas perguntas muito francas. Nos últimos dias você assistiu ou leu coisas que deveria ter deixado de lado? Será que você esteve em lugares onde teria sido melhor não ter ido? Você teve comunhão com pessoas que deveria ter evitado? Você enganou alguém? Você ainda não fez alguma coisa que já deveria ter feito há muito tempo? Você andou mentindo de maneira consciente, por medo de perder alguma coisa ou com receio das conseqüências? Você não pagou uma dívida que está pendente há muito tempo? Você falou ou pensou alguma coisa acerca de alguém que teria sido melhor não falar ou pensar? Será que você preferiu fazer outras coisas ao invés de ir ao culto ou à reunião de oração? Sua consciência pesou?
Você sentiu-se desconfortável ao tentar responder alguma dessas perguntas? Então continue lendo. Esta mensagem é para você!
A consciência acusa: "Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava" (Jo 8.9). Todas as pessoas que acusavam a mulher adúltera perceberam que também eram culpadas pois suas consciências pesaram. A consciência sempre faz duas coisas: ela aproxima você de Jesus ou leva você para longe dEle. Ela conduz você para mais perto do Senhor ou obriga você a evitar Sua proximidade. Uma consciência pesada foi o que levou muitas pessoas a deixarem de ler a Bíblia, a evitar a comunhão com os irmãos, a se auto-justificar e a acusar os outros. Mas quem cede à sua consciência acusadora e se refugia junto a Jesus receberá o perdão!
A consciência persegue e pesa. Alguém foi solicitado a desenhá-la. A pessoa desenhou um cavalo galopando, perseguido por vespas e abelhas. Embaixo, escreveu: "Frustra curris", que significa "Você corre em vão". Não conseguimos fugir da nossa consciência.
Roubado há quinze anos... "É apenas um jogo de xadrez, mas minha consciência não me deixa em paz".
Há tempos um jornal alemão trouxe uma história pitoresca. Um soldado americano remeteu um jogo de xadrez acompanhado de uma carta ao prefeito de uma cidade da região do Reno. Na carta ele dizia que havia encontrado um jogo de xadrez em uma casa quando os Aliados ocuparam a Alemanha no final da Segunda Guerra Mundial. Ele e seus companheiros costumavam usar o tabuleiro, e quando foram transferidos levaram o jogo. Quando o soldado cruzou o oceano e voltou para os Estados Unidos, levou o jogo consigo. Depois de 15 anos, ele estava sentindo uma inquietação interior, pois havia roubado o jogo e desejava devolvê-lo. "É apenas um jogo de xadrez, mas minha consciência não me deixa em paz", escreveu ele ao devolver o que tomara indevidamente.
Um médico conta a história de um funcionário de um banco que o procurou em seu consultório apresentando sintomas de epilepsia. O paciente contou que se sentia inseguro, que suas pernas tremiam, que ele sempre tropeçava e que sentia muito medo de cair na rua. Os exames mostraram que ele era fisicamente saudável, mas o médico percebeu sintomas de agitação interior. Então disse francamente ao bancário que ele havia tirado dinheiro do caixa do banco. Apavorado, o funcionário concordou com a acusação. Mas disse que já havia reposto todo o dinheiro, porém continuava com muito medo de ver seu erro descoberto. Depois de um aconselhamento espiritual, onde ele confessou sua culpa e declarou-se disposto a assumir as conseqüências de seu ato, sentiu-se imediatamente aliviado e liberto de sua "epilepsia".
"Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio" (Sl 32.3-4). Burns, um estudioso da Bíblia, escreve sobre esses versículos: "O salmista fala de maneira muito franca de sua grande luta interior. Ele estava consciente de haver cometido diversos pecados graves, e sabia que somente uma confissão plena diante de Deus poderia libertá-lo de seu fardo. Mas ele não queria (ou não podia) confessar sua culpa. Gemia de remorso e não conseguia dormir. Acabou ficando doente, mas continuava lutando contra sua própria consciência que o acusava. Ele também relata a razão de todo esse mal-estar físico: a mão de Deus – a ira divina – não o deixava ter paz, fazendo-o padecer as torturas de uma consciência pesada. Milhares de pessoas já passaram e passam por essa experiência. A solução é tão simples: "Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado" (Sl 32.5).

Como lidar com a consciência?

Deus colocou a consciência em nós fazendo-a funcionar como acusador e como canal através do qual Ele fala conosco. Mas a consciência pode ser manipulada e, em casos extremos, usada pelo próprio Diabo. Por isso é vitalmente importante sabermos a quem nossa consciência está sujeita e a quem ela é submissa. Dietrich Bonhoeffer disse: "Nossa consciência deve ser dominada unicamente por Jesus Cristo".
Existe a possibilidade de nossa consciência tornar-se insensível com o passar do tempo: "os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza" (Ef 4.19). Quem persevera no pecado apesar de ouvir o clamor da própria consciência, quem se entrega ao pecado de maneira consciente e deliberada, com o tempo acabará tornando-se insensível. O índio canadense descreveu a consciência como sendo um triângulo em nosso interior que gira dolorosamente a cada vez que praticamos alguma injustiça. Mas ele acrescentou: "Se eu continuo a fazer o mal, o triângulo continua a girar até que suas arestas se gastam, e aí eu não sinto mais nada". Uma pessoa assim foi Pol Pot, o sanguinário ditador do Camboja, responsável pela morte de mais de dois milhões de pessoas em menos de três anos. Isso representa um terço da população do país. Na época bastava alguém usar óculos ou exercer uma profissão acadêmica para ser assassinado da maneira mais cruel. As pessoas foram aterrorizadas com deportações, internadas em campos de trabalhos forçados, sofreram lavagem cerebral e foram privadas de alimentação. Mas apesar de ter praticado todas essas crueldades, em uma entrevista de 1997 Pol Pot declarou que tinha "uma consciência limpa". Algum dia todas as pessoas estarão diante do Deus vivo e serão julgadas por Ele. O gravador interior de nossa alma, que tudo registra com minuciosa precisão, tocará a fita. Então todos os nossos atos, todos os pecados que cometemos, nossas omissões, todos os pensamentos e propósitos, nossa motivação e nossos desejos, tudo virá à luz.
Assim como um relógio deve ser acertado de tempos em tempos, nossa consciência precisa ajustar-se à Bíblia.
Também é possível alguém ter uma consciência débil, sensível, deixando a pessoa confusa: "Acolhei ao que é débil na fé..." (Rm 14.1). "...e a consciência destes, por ser fraca..." (1 Co 8.7). Um hindu, por exemplo, fica com a consciência pesada quando mata uma vaca. Mas não se importa em sacrificar seus filhos nem se impressiona quando as viúvas são obrigadas a se lançar sobre as piras onde os corpos de seus falecidos maridos estão sendo cremados. A consciência se adapta às normas morais de seu ambiente. Mais um exemplo ilustra essa realidade:
Os agricultores de uma fazenda coletiva de um país socialista foram até o prefeito e lhe perguntaram: "Companheiro prefeito, diga-nos o que é dialética?*" O prefeito respondeu: "Prezados companheiros, não é fácil explicar isso a vocês. Mas vou contar-lhes um exemplo. Imaginem que dois companheiros venham falar comigo. Um está limpo, o outro está sujo. Eu ofereço um banho aos dois. Qual dos dois aceitará a oferta?" "O sujo", responderam os agricultores. "Não, o limpo", respondeu o prefeito, "pois o limpo está acostumado a tomar banho; o sujo não valoriza a higiene. Quem, portanto, aceitará o banho?" "O limpo", responderam os agricultores. "Não, o sujo, pois ele precisa de um banho", disse o prefeito, "portanto, qual dos dois aceitará a oferta de tomar banho?" "O sujo", gritaram os agricultores". "Não, os dois", retrucou o prefeito, "pois o limpo está acostumado a banhar-se e o sujo está precisando de um banho. Portanto, quem vai tomar banho?" "Ambos", responderam os agricultores, desconcertados. "Não, nenhum dos dois", disse o prefeito, "pois o sujo não está acostumado a tomar banho e o limpo não precisa de banho". "Mas, companheiro prefeito", reclamaram os agricultores, "como podemos entender isso?" Cada vez você responde aquilo que combina com o que você quer ouvir de nós". "Vocês estão vendo? Isso é dialética", respondeu o prefeito, sorrindo.
Seria engraçado se não fosse tão sério. Pois muitas vezes nós todos somos dialéticos. Estamos conscientes de que fizemos algo errado, pois uma voz em nosso interior nos diz isso de maneira clara e inequívoca. Mas imediatamente outra voz se faz ouvir, a voz da dialética, o advogado do mal. Sabemos o que ele mais gosta de nos dizer: "Não importa. Não leve as coisas tão a sério. Todo mundo faz isso. Ninguém viu nada. Não consegui agir de outra maneira. Foi só uma vez". É dessa maneira ou com argumentos semelhantes que essa voz se faz ouvir. Ela tenta minimizar aquilo que realmente aconteceu, tenta torcer a verdade e mostrar que o erro não foi tão grande assim. Essa voz satânica contradiz a voz da consciência que tenta se manifestar. Alguém disse que a consciência é "um sistema de alarme com mau contato". Por isso, a consciência precisa ser treinada. Ela precisa ser ensinada, precisa aprender a orientar-se pelas Escrituras, precisa ser dirigida pelo Espírito Santo. Nossa consciência deve ter por base o padrão de Jesus Cristo. Se ela não O tiver como parâmetro, será constantemente influenciada pelo mal, relativizando tudo, seguindo o lema: "Mas não foi tão grave assim. Quem leva as coisas tão a sério?"
Uma consciência, porém, que vive segundo o padrão de Jesus se comportará como a mulher que está ao volante do seu carro e, quando seu marido pede que ela ande mais depressa, responde que não vai exceder o limite de velocidade. Ou o trabalhador, que ouve seus colegas contando que de vez em quando "pegam emprestadas" as ferramentas do patrão mas se esquecem de devolvê-las e decide: "Não vou roubar da firma". Devemos treinar nossa consciência, exercitá-la para que não seja enganada ou seduzida: "...com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo" (1 Pe 3.16). Os apóstolos se empenhavam em manter uma boa consciência: "Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com santidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria humana, mas, na graça divina, temos vivido no mundo e mais especialmente para convosco" (2 Co 1.12). Paulo exercitava e treinava sua consciência para que ela fosse pura diante de Deus e dos homens: "Por isso, também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens" (At 24.16). Assim como um relógio deve ser acertado de tempos em tempos, nossa consciência precisa ajustar-se à Bíblia, para que possamos declarar:"testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência" (Rm 9.1).

Temos o testemunho de uma consciência limpa?

Também é possível deixar de ouvir a voz da consciência, como fizeram algumas pessoas acerca das quais a Escritura testemunha: "tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé" (1 Tm 1.19). Você já ouviu a história do colono que tinha um cachorro que latia muito porque havia ladrões no pátio? Como o dono não queria ser perturbado em seu sono, tomou sua espingarda e, de tanta raiva, matou seu cachorro. No dia seguinte ele viu que os ladrões haviam carregado tudo o que ele possuía. Muitos "baleiam" sua consciência, negam-se a ouvir sua voz porque ela incomoda, pois ela fica advertindo e alertando constantemente. Mas um dia a pessoa se vê confrontada com o resultado dessa atitude e percebe que tudo está perdido, que naufragou na fé por ter deixado de ouvir sua própria consciência.
Pergunte-se: "Como conseguirei ficar em paz novamente?"
A consciência também pode ser cauterizada: esta é uma característica típica dos tempos finais e um sinal de apostasia: "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e têm cauterizada a própria consciência" (1 Tm 4.1-2). Xavier Naidoo, um cantor de pop-rock, declarou em entrevista concedida à revista alemãFocus:
Focus: Há oito anos você vive com sua namorada. Por que vocês nem cogitam casar?
Naidoo: Porque eu jamais poderia prometer diante de Deus que serei eternamente fiel. Se não preciso fazer essa promessa, também não posso quebrá-la. Considero meu relacionamento com minha namorada tão importante que não vou deixá-lo fracassar.
Focus: Como é seu deus?
Naidoo: Inacreditavelmente bondoso... Através de muitos sinais eu reconheço que nossa geração vive em um mundo que Deus criou para os bons. A morte não vem de Deus... A eternidade está adormecida dentro de nós. Eu gostaria de experimentar a imortalidade neste corpo e daqui a mil anos estar fazendo festa junto com meus amigos. A idade que vou alcançar só depende de minha situação espiritual.
O contraste não poderia ser maior com o que Paulo escreveu na Primeira Carta a Timóteo:"conservando o mistério da fé com a consciência limpa" (1 Tm 3.9).

Como adquiro uma consciência limpa?

Talvez alguns dos que estão lendo esta mensagem tenham ficado inquietos em suas consciências. Talvez muitas coisas que estavam soterradas vieram à luz. Mas talvez também algumas coisas que estavam sem corte voltaram a ficar afiadas, machucando-nos e fazendo-nos sentir dor. Você se pergunta: "Como conseguirei ficar em paz novamente?" Em primeiro lugar, precisamos saber que o sangue de Jesus Cristo tem o poder de perdoar os nossos pecados e nos libertar da nossa consciência pesada: "Calculem como o sangue de Cristo, com muito maior certeza, transformará as nossas vidas e os nossos corações. O sacrifício dEle nos liberta da preocupação de ter de obedecer aos regulamentos antigos e nos faz desejar servir ao Deus vivente; pois, com a ajuda do eterno Espírito Santo, Cristo de bom grado entregou-Se a Deus para morrer pelos nossos pecados – Ele, que era perfeito, sem uma única falta ou pecado" (Hb 9.14, ABV). É possível sermos libertos da nossa má consciência – mas somente pelo perdão de Cristo. Então poderemos voltar a servir ao Senhor com alegria.
Mesmo que duvidemos dessa possibilidade, Deus entende e vem ao encontro de nossas dúvidas, pois Sua bondade é muito maior que a mais pesada consciência. Deus, para quem nada fica escondido, não vê apenas nossos erros mas também o sacrifício de Seu Filho, que nos traz o perdão. Jesus é nosso grande Advogado, que se coloca diante do promotor que está nos acusando e intercede por nós. "E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas. Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável" (1 Jo 3.19-22).
Por fim, gostaria de contar um exemplo extraído do diário de um jovem:
– Segunda-feira, 8:00 horas. Chego na escola, e os caras já estão lá. "E aí, ainda nessa onda de crente?" A minha cabeça gira, minha consciência me incomoda. Eu reúno todas as minhas forças e respondo "Sim!".
– Terça-feira, 8:00 horas: Chego na escola, e eles já estão lá. "E aí, ainda nessa onda de crente?" A minha cabeça gira, minha consciência me incomoda. Eu baixo os olhos e digo "Talvez!".
– Quarta à noite, 19:00 horas. Chego em casa. Minha família vai à igreja. "Você vem conosco?" Minha cabeça gira, minha consciência me incomoda, mas eu mordo os lábios e digo: "Não!".
– Domingo de manhã, 10:00 horas. Estou sentado em meu quarto, sozinho com minha consciência. Oro e clamo a Deus: "Senhor, Tu me aceitas outra vez?" E Ele responde "Sim!"
"Aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura" (Hb 10.22).

quarta-feira, 13 de junho de 2012

"Jesus foi cruxificado nu,porque? porque ele erá o segundo Adão."

O Evangelho de Marcos
Capítulo 15.23-25
(23) Então lhe deram vinho misturado com mirra, mas
ele não o bebeu. (24) E o crucificaram. Dividindo as roupas
dele, tiraram sorte para saber com o que cada um iria ficar.
(25) Era a hora terceira, quando o crucificaram.
As penas descritas como legalmente aplicáveis de acordo com
as leis do Antigo Testamento eram o apedrejamento (Deut. 17.5), o
fogo (Lev 20.14), o enforcamento ou estrangulamento (Josué 8.29) e
a espada (Deut.20.13). Não se conhecia a crucificação. Pendurar
vivo, por crucificação ou de outra forma, consistia em uma “afronta a
Deus”; em uma profanação da terra santa. A prática de “pendurar”
um condenado depois de morto, “para que tema e jamais se
ensoberbeça” (Deut.17.3) era prática reservada aos idólatras e aos
blasfemos.
A crucificação de pessoas vivas era uma maneira persa (Irã) de
execução e deve ser considerada como extremamente desumana,
principalmente por causa da duração do suplício. Dependendo do
modo como o condenado era colocado na cruz, a morte demorava
horas ou até dias para chegar. Voltaremos ao assunto mais adiante.
(23) Então lhe deram vinho misturado com mirra, mas
ele não o bebeu. Era um antigo costume judaico que um homem
condenado, quando levado para o lugar da execução, tinha de
receber um gole de vinho com incenso dentro “para que seu espírito
se perdesse”, isto é, ficasse inconsciente. Foram, conforme fontes
judaicas, “as queridas mulheres de Jerusalém” que se apresentaram
e trouxeram o vinho e lho ofereceram. Jesus não bebeu o vinho; sua
consciência esteve desperta durante as seis horas seguidas que ficou
pendurado na cruz.
(24) E o crucificaram. A prática romana era amarrar o
condenado na cruz com cordas, e não pregá-lo. Todas as fontes, no
entanto, afirmam que Jesus foi pregado. Qual a diferença?
A crucificação era conhecida em Roma como a morte mais
grave e mais cruel (summum suplicium), originalmente mantida
somente para executar escravos e estrangeiros ou como pena para
crimes hediondos. O horror geral que o suplício despertava pode ser
sentido nos nomes dados às partes da cruz, instrumento de tortura: a
vítima ficava de pé numa assim chamada “tábua infeliz” (infelix
lignum) e era pendurada numa “viga infame” (infames stipes).
Cícero, escritor romano, a considerou a mais cruel e terrível
penalidade e recentemente ela foi definida como “o ponto culminante
da arte do torturador” (Goguel).
Nos crucifixos (que, sem entendermos o que estamos fazendo
quando os expomos como enfeites pessoais), Jesus parece
descansar. Na crucificação real, porém, a posição em que o corpo
está sendo esticada, leva aos poucos, um por um, cada órgão vital
interno a se dilacerar, literalmente “a se rasgar”. Ao mesmo tempo, a
respiração está sendo dificultada ao máximo, e somente um grande e
doloroso esforço do condenado, apoiando-se com seus pés na “tábua
infeliz” por algunas momentos, lhe permitia tomar um pouco de
fôlego. Dessa forma, com as articulações sendo luxadas e os órgãos
vitais internos sendo dilacerados aos poucos, a vítima estava sendo
torturada e mortificada em “câmara lenta”.
A diferença em amarrar as vítimas (modo geral) ou pregá-las,
como no caso de Jesus, está no tempo do suplício. Há relatos de
crucificações romanas através da colocação com cordas, onde a
vítima ficou suspensa por dias, sendo morta finalmente por aves de
rapina ou chacais ou morrendo de sede.
O imperador Cláudio exprimiu certa vez o desejo de
testemunhar uma crucificação, motivo pelo qual vários condenados
foram, um dia, crucificados diante de seus olhos; depois de olhar
para eles por muitas horas, Cláudio se impacientou ou cansou-se,
ordenando que fossem mortos.
Os condenados pregados na cruz não sobreviviam por tanto
tempo, pois os pregos abriam feridas na carne e os condenados
perdiam muito sangue durante a suspensão. No caso de Jesus, a
necessidade de apressar a morte se dava à aproximação da festa do
Pessach (Páscoa). Nenhum judeu morto podia ficar pendurado a
partir do cair da noite; seria profanação da terra. Jesus foi crucificado
pelas nove horas da manhã da véspera da grande festa. Até ao
anoitecer, ele tinha que morrer e ser baixado da cruz, junto com os
dois zelotas crucificados juntos. Os romanos conheciam essa lei
religiosa dos judeus e a respeitavam para não causar revolta (algo
que não os interessava), principalmente durante a Páscoa, quando a
cidade estava repleta de, usando a ótica dos romanos, “peregrinos
fanáticos”.
Os judeus, com suas leis rígidas quanto ao sábado, até
mencionam os pregos usados em crucificações. Estes pregos, uma
vez usados, eram tidos como “apetrechos médicos”, pois estavam
cheios de sangue e esse tinha, na crença popular, poderes de cura.
Ao contrário de qualquer outro esforço físico, os rabinos permitiam ao
judeu carregar “pregos de crucificados” aos sábados! A opinião
médica da época, no entanto, estava dividida quanto ao uso para o
qual estes pregos deviam ser recomendados: havia aqueles que os
julgavam infalíveis para diminuir inchações e inflamações; outros os
preferiam como cura contra queimadura da urtiga, e um célebre
médico ulterior insistiu em prescrevê-lo para o tratamento da febre
terçã (Cohn).
É provável que a crença na “virtude médica dos pregos” tenha
sido importada de Roma, juntamente com a cruz: ali eles estavam
sendo aplicados aos epilépticos e até para deter a expansão de
doenças infecciosas e epidêmicas.
Uma observação: Ficamos surpresos pelo fato de católicos e
para-evangélicos participarem da crença popular no poder de
“pedaços de madeira da cruz”, ou similar. Pelo que sabemos, contudo
ainda não se descobriu o mercado desses pregos!...
No ano de 1968, a arqueologia fez uma descoberta
interessante: a “urna do crucificado em Giv’at há-Mivtar”. Ela data da
primeira parte do século primeiro (período de Jesus) e nos permite
ter uma idéia de uma das muitas variedades de cucificação da época
(veja no anexo).
Dividindo as roupas dele, tiraram sorte para saber com o
que cada um iria ficar. Uma pessoa condenada à morte era despida
do que tinha sobre o corpo antes da execução e o executor tinha o
direito de reclamar os despojos como propriedade sua. A partilha da
roupa entre os soldados da guarda seguia um costume romano, a
“lex de bonis damnatorum“. Nos nossos crucifixos, Jesus aparece com
o sexo discretamente envolto com um pano; na realidade Ele foi
crucificado nu, tirando-lhe a última dignidade; outra humilhação do
sentimento judeu. Não há notícia do “direito da toalha” que o
Talmude concedeu aos condenados ao apedrejamento, para esconder
o sexo. Somente a partir de 425 d.C. a tradição cristã conhece uma
tanga; a imagem mais antiga, um amuleto gnóstico do segundo
século, mostra Jesus crucificado nu. Como sua túnica era de uma
peça única, “sem costura, toda tecida de alto a baixo” (João 19.23),
ela não fora cortada; a sorte determinou seu novo proprietário. O
filme “O Manto Sagrado” (Fox Clássicos 1953) pertence à lenda; nada
sabemos mais desse manto. Os carrascos assim partilharam os
poucos bens de Jesus: túnica, sandálias, possivelmente um cinto e
um pano de cabeça, enquanto Ele jazia pregado.
O salmo 22 que, escrito quinhentos a mil anos antes, já
descreveu detalhes do sofrimento do Messias, previu essa cena:
“Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam
sorte” (verso 18/19). A alegação de alguns comentaristas de que os
evangelistas “inventaram” esse detalhe para construir “provas” não
convence pelo simples fato de duas fontes independentes e linhas
diferentes de tradição (Marcos e João) mencionaram o fato. Esse é
uma dos mais de duzentos detalhes das escrituras confirmando Jesus
como o Messias prometido pelos profetas.
Era a hora terceira, quando o crucificaram. Eram nove
horas da manhã.

sábado, 9 de junho de 2012

Piercing e Tatuagem

Piercing e Tatuagem


         Os jovens da igreja de hoje estão se deixando influenciar pelo modismo do mundo. Alguns dizem que é necessário para evangelizar as pessoas, outros dizem que a igreja precisa mostrar que não é radical e ainda escutamos diversos absurdos.
         Esse texto traz como tema principal o Piercing. Esta indumentária para o corpo surgiu na Índia há bastante tempo. Sua função é trazer mais um adorno, uma diferenciação, uma certa forma de beleza estética. Porém eles têm um significado diferente para cada parte do corpo.
         Todos os Piercings são dedicados a deuses e/ou ídolos regionais e territoriais. A partir do momento que você coloca um Piercing em seu corpo está aberta a porta para atuação demoníaca, mesmo que você não queira ou não saiba que isso vai acontecer. O diabo não está nem um pouco interessado em saber qual é a sua intenção, ele não quer saber se você sabe ou não o significado do que você está fazendo; ele apenas usa suas artimanhas para se apoderar da sua vida.
         Portanto, vou explicar um pouco dos significados dos Piercings nas partes do corpo mais comumente utilizadas para sua colocação.
         O Piercing colocado no nariz significa DOMÍNIO e seu sentido no mundo espiritual é uma distorção do caráter e um direcionamento que causam rebeldia e uma autoconfiança muito exacerbada.
         O Piercing nas sobrancelhas dá vazão para um APRISIONAMENTO DA MENTE, causando um bloqueio na mente de quem os usa. Para essas pessoas nada tem grande importância principalmente na vida espiritual.
         O Piercing nas orelhas, muito comum, significa APRISIONAMENTOS EM ÁREAS ESPECÍFICAS do corpo, podendo ser bloqueio do sistema nervoso, sistema simpático e sistema parassimpático. As pessoas que os usam podem sofrer de problemas na coluna, útero, alterações de libido e personalidade e, também, alterações genitais.
         Um dos piercings que estão mais na "moda" é colocado no umbigo. Este está na área destinada aALIMENTAÇÃO. Serve como um local de canalização de espíritos satânicos no corpo de quem os usa. Ele representa a exposição do corpo, visto que as pessoas que os usam gostam de deixá-los à mostra.
         O Piercing nos lábios significa um DOMÍNIO NA FALA; assim como o que é colocado na gengiva. As pessoas que os usam estão propensas a ter insegurança nessa área, dificuldades para uma boa comunicação, etc. Seu significado na vida dessas pessoas é como de um cabresto e pode ser representado na forma de gagueira. A diferença entre o colocado nos lábios e o que é colocado na gengiva, é que o segundo representa a LUXÚRIA.
         O Piercing nos órgãos genitais traz como significa principal a PROSTITUIÇÃO. Ele pode causar um estímulo intra-uterino para atuação de espíritos nessa área causando esterilidade e outros problemas nas mulheres e, também, nos homens. Ele trás uma atuação na área da prostituição na vida das pessoas que o utilizam.
         Bem, significa que todas as pessoas que você vir com esses tipos de piercings estarão manifestando esses sintomas que foram ditos? Não, nem sempre. Mas digo que, com certeza, no mundo espiritual elas estão aprisionadas de alguma forma por essas marcas que elas carregam no corpo.
         O mesmo serve para as tatuagens. Elas são marcas e cada uma tem seu significado no mundo espiritual. Quer dizer que se tenho tatuagens pelo corpo estou sujeito a atuação de satanás na minha vida? Sim, mas somente se você ainda não tiver se entregue totalmente a Jesus, pois Ele apaga no mundo espiritual o que não pode, muitas vezes, ser apagado no mundo real. Já o caso do piercing é mais fácil, visto que só necessita ser retirado do corpo.
         Agora que já sabe o que significa cada um dos tipos mais comuns de piercing, você pode optar por ser livre ou estar preso de alguma forma pelas armadilhas do diabo, caso queira usar ou use algum deles. Da mesma forma, você pode optar por retirar essa marca do seu corpo e pedir para que Jesus feche as portas que foram abertas.
         O Senhor é um Deus de amor e quer sempre o melhor para Seus filhos e nunca vai querer que nenhum de nós se perca por causa da atuação do diabo. Somos mais que vencedores em Cristo Jesus!!!