quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A televisão atuando na educação e socialização.

O Comitê de Estudos da Violência da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Ministério Público e Associação Brasileira
de Psiquiatria, afirmaram através de seus
estudos particularmente com crianças e
adolescentes que: ‘’ A televisão atuando na
educação e socialização tem pontos
negativos, inclusive de saúde, associados à
permanência excessiva em frente do
aparelho ‘’.
Não precisa ir longe, em uma reportagem, a
tevê mostrou um massacre que aconteceu no
município de Nazaré-Piauí, a menina
conhecida como vampira disse ao repórter:
__ ‘’ Isso aconteceu assim quando a gente
tava assistindo televisão na sala eu pensei
em matar eles ‘tudinho’... Aí então a minha
tia e a Raíla ficaram na sala deitada
assistindo televisão e dormindo e eu saí lá
fora e peguei um machado que tava no pé de
pitanga e botei dentro do meu quarto.
E a outra mais pequena que já morreu tava
também dormindo dentro de uma rede.
Eu não me arrependi não, não sei porquê.
Eu fiz isso por minha vontade mesmo.
Eu estava mesmo com vontade de fazer isso.
Aí então eu fui fazer... Quando eu bati nela
com mais força com o machado, o ‘casco’
da cabeça dela entrou pra dentro e ficou
descendo muito sangue como se fosse uma
torneira, aí eu peguei um copo e aparei o
sangue. Tomei três copos e meio.
Eu me senti normal como eu to agora aqui...
Meu amado irmão o que esta jovem
adolescente estava fazendo segundos antes
do massacre? Assistindo televisão, correto?
Tais estratégias usadas pela televisão não se
resumem em uma pedagogia com imagem,
constituem uma pedagogia da imagem.
A doutora Elza Dias Pacheco, em uma de
suas disciplinas, Psicologia da
Comunicação, escreveu: ‘’ Não há muita
diferença em relação ao Super-homem, à
Mulher-maravilha, ao Incrível Hulk, e aos
massacres feitos pelo Pica-Pau e pelo Jerry
(de ‘’Tom e Jerry’’), que não deixam rastros
da crueldade, pois tudo volta ao normal num
passe de mágica e ninguém sai machucado.
É um vale - tudo.
__Somos nós quem decidimos o que é
melhor para a criança: escolhemos as suas
roupas, os seus brinquedos e, no seu
aniversário, preparamos a festa em atenção a
convidados que ela não escolheu.
Criticamos nela o que não gostamos e o
nosso referencial passa a ser seu guia.
Se é bom para nós é bom para ela ‘’.
O senador da República Arthur da Távola
disse: ‘’ Podemos observar também que
crianças costumam antecipar seqüências de
programas quando seu código narrativo já é
conhecido; exemplo: árvore caída no meio
da estrada quer dizer armadilha e as crianças
sabem disso; elas antecipam o fato sem
deixar de saboreá-lo. Prevalece aí o prazer
do sentido sobre sua lógica.
Outro tópico: crianças usam a TV como uma
das fontes de onde extraem material para
organizar e interpretar suas experiências
vividas, só que essa fonte tem uma energia
tremenda. É aí que devemos entrar como
professores e pais responsáveis: já que
fornecemos critérios para roupa, comida,
caráter, então por que não para uso dos
meios de comunicação?’’
A verdade meu amado é que a tevê tem tido
uma participação muito ativa em nossa vida,
ela nos diz como agir, como se comportar,
como se vestir, e até sobre o que chorar e do
que sorrir. Em minhas pregações sempre
aconselho o povo de Deus a dirigir-se mais a
canais educativos, como a TV Cultura (no
estado de São Paulo); a direcionar os
programas que seus filhos devem assistir.

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